Ana Cristina Corrêa Mendes

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Astróloga, graduada no prestigiado Master's Course for Professional Astrologers de Noel Tyl, utiliza a Astrologia como ferramenta ao serviço do homem. Nomeadamente nas áreas Comportamental e Vocacional. O horóscopo, como um fantástico espelho reflector das ansiedades visíveis e invisíveis. Um mapa indicativo de potencialidades individuais, o conhecimento destas torna possível uma escolha mais consciente.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O ninho

Aninhar é a minha imagem de eleição para melhor sentir a 4ª Casa no nosso horóscopo.

Representando as várias fases do ninho; a 1ª aquela que somos criados, (a casa da infância) recebendo cuidados amorosos e nutritivos até ficarmos fortes e depois em adultos onde iremos ser nós a dar e criar o conforto, o amor que sustenta ajuda a crescer.

Um ciclo que se repete noutras circunstâncias.
É natural e compreensível que no tipo de amor maternal que emanamos e procuramos haja influências trazidas daquele que recebemos na infância.

Ter um filho acarreta sempre transformação o que se torna duplamente interessante, quando verificamos que a Casa 8, é a quinta a partir da 4ª, quando nos transformamos em pais (os filhos da nossa casa).

Quantas vezes damos aquilo que aprendemos?
Por vezes é necessário um renascimento. Quebrar padrões!

Não defendo que esta Casa (4ª) seja a da mãe, vivemos numa era em que a família parental se transformou no que respeita ao género, número e papeis atribuídos.

Entendo o arquétipo da Lua, regente da Casa, pela sua energia que envolve assuntos de família, na sua soberana necessidade de segurança emocional, se quiserem o lado feminino que existe em cada um de nós.

Sendo uma Casa crucial, palco onde se dão transições ritualistas, como um passarinho tem que quebrar a casca para sair o que não deve ser tarefa fácil para este, assim acontece quando um transito de respeito atravessa este braço Angular da carta; algo acaba (quebra) para outra coisa começar.

Quando num horóscopo esta Casa se encontra lotada, é natural que assuntos na infância tenham tido um tónica mais marcante e que necessitem que o adulto os ponha em perspectiva, os deixe no passado para que possa continuar com a sua vida livremente. Crie a "sua" família.

Todos trazemos memórias de infâncias, impressões e marcas que fazem parte do que somos hoje, mesmo não havendo planetas aqui residentes.

O regente da Casa e as condições em que este se encontra fornecem fantásticas pistas para se aceder a esta parte importante do nosso horóscopo; o lar dos nossos pais um dia e mais tarde o nosso.

"I learned the way a monkey learns-by watching its parents.!

Citação do Príncipe Carlos
, que tem a 4ª Casa bem preenchida e o regente Vénus e o próprio Ângulo toldado pelo contacto de Neptuno, quem sabe um pouco dos mexericos desta casa real, não pode deixar de reconhecer como é apropriado.
Uma dinâmica que se reflectiu na sua vida de adulto.

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